Entre as várias formas de tratamento, destacamos:
A intervenção urgente está indicada em um paciente com o trato urinário superior obstruído e infectado, dor ou vômito que não melhora com tratamento clínico, urina ausente, ou obstrução importante de um rim único.Nestes casos, está indicada a descompressão através de rápidos procedimentos cirúrgicos. Pode-se realizar uma derivação externa por nefrostomia, que é a introdução de um tubo fino através da pele chegando até o rim obstruído e dilatado; ou pode-se realizar uma derivação interna, passando um tubo internamente através da uretra e posicionando-o no ureter, mais precisamente entre o rim e a bexiga.
Passagem espontânea da pedra
Quando a cirurgia urgente não esta indicada, o médico necessita optar entre uma conduta expectante objetivando a passagem espontânea da pedra, ou uma intervenção cirúrgica eletiva. A possibilidade de uma eliminação espontânea da pedra diminui à medida que o tamanho da pedra aumenta. A maioria das pedras menores que 5 mm tendem a passar espontâneamente. Dois terços dos cálculos ureterais que passam espontâneamente são eliminados 4 semanas após o inicio dos sintomas. Uma pedra ureteral que não passou no período médio de 1 – 2 meses dificilmente será eliminada sem necessidade de uma intervenção.
Alem disso, as pedras ureterais que continuam sintomáticas após 4 semanas apresentam uma taxa de complicação de 20 %, incluindo diminuição da função renal, infecção e estreitamento ureteral. Portanto, observação por até 4 semanas pode ser uma conduta aceitável se houver um seguimento adequado do paciente. Os pacientes devem ser instruídos a filtrar a urina e coletar qualquer pedra eliminada. Exames de imagem devem ser realizados para confirmar a eliminação do cálculo.
Já nos casos onde o seguimento adequado do paciente não e possível, ou naqueles onde a pedra não progrediu após 4 semanas, a intervenção cirúrgica esta indicada.
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