Em meio as inúmeras dores que acometem o ser humano, as causadas por pedras localizadas no sistema urinário ocupam o primeiro lugar em termos de intensidade.
A litíase do trato urinário (também chamada de cálculo ou pedra no rim, ureter e bexiga) é um problema extremamente comum, e estima-se que mais que 12 % da população formará uma pedra no decorrer da vida.
Os cálculos urinários já afligem a humanidade há muito tempo. Pedras já foram encontradas em múmias egípcias, além de serem mencionadas em histórias da Babilônia e China antiga . Médicos da escola médica de Knidos, na Ásia Menor, descreveram a cólica renal ao redor do século cinco antes de Cristo. Em anos mais recentes, muito se têm descoberto sobre as pedras renais e do trato urinário, porém as complicações decorrentes deste problema ainda causam muito sofrimento.
A pedra renal é um material sólido que se forma no rim, proveniente de substâncias que são filtradas na urina. Podem ser pequenas como grãos de areia ou grandes como bolas de golfe, lisas ou cheia de pontas, e usualmente apresentam coloração amarela ou marrom.
A doença aparece principalmente entre os 30 e 50 anos, sendo que os homens apresentam uma maior incidência de pedras. Já entre os 18 a 25 anos, a incidência e´ a mesma entre homens e mulheres, e isto pode estar relacionado à opção por dietas tipo “fast-food” nesta faixa etária. Cinquenta por cento das pessoas que apresentam episódios recorrentes de pedras têm uma história familiar de litiase urinaria, e pessoas com esta história têm um risco 3 vezes maior de apresentar pedras. Pessoas sedentárias ou stressadas , assim como aquelas que ingerem uma dieta gordurosa e com alto conteúdo de proteína, apresentam uma predisposição a formar pedras.
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